sábado, 27 de abril de 2013

ka´i ,tapiti wamume ´u haw xe a´e no.


ALDEIA BACURIZINHO ONLINE

 LÍNGUA TUPI-GUARANI (ETNIA GUAJAJARA)

Ka´i ,tapiti wamume´u haw xe a´e no. (A história de macaco e coelho)

Ka´i  kaipo  uzemyrypar  tapiti  rehe a ´e  no, tikar ma ´e  wizài  zaha  ka ´a  rupi  ty kupat tapiti ,i ´i kaipo ka´i izupe no,ihe aekar putar pànàm ihe nehe pa , ne  nià nehe no Xe, erekar  moi nià  nehe no pa, i ´i  kaipo  ka´i tapiti  pe Xe.oho kaipo wá kury: uwata  tetea´u  kaipo    tapiti  kaipo  ikiny´o  a´e kury, upyta  a´e  pe  no ukker  kury. Ka´i  kaipo  ur  ikupe  kutyr  a ´e  kury , umutymutykahy  kaipo   ka´i tapiti  inami  rehe  ywate  kutyr  izuwi no, ipuruzukaiw-ahy tapiti  izupe  a´e  à no kupat ka´i ne  re´o eiko  nià ty! i´i ahyahy kaipo  izupe pa. a´e ka´i uze´eg  izupe
Kury azawy heremiapo kwei newe ty kupat i´i izupe no tapiti,  pànàm e zepe  nemi kwei ihewe ty! i´i  izupe  no tapiti kaipo  i´i izupe a´e à no, ikatu aipo a ´e  rupi no ty kupat, eremukuzar putar ihewe  nià  nehe no pa, i ´i  izupe a´e  à  no. Wekar wi ma ´e  oho mume  uzeuwi    no, nezewe re  kaipo  Xe, ka´i  a´e  no Xe,  ikenê´o kaipo a ´e kury  no,tapiti  kaipo  ume´e umurypar huwai rehe a´e no Xe , uzepy´a po, kury tyrytyka´i eremukuzar  putar ihewe kury  pa, i´i  uzeupe  a´e  no, wexak kaipo ywyra ikwer kury ,unupà ahyahy kaipo huwai izuwi a ´e no pa, umui´i  o´oahy kar  imume´e  kar pà  no, máràzewe  zepe  nezewe  iapo  haw ihewe  no  ty , kupat , i´i  ti   ka´i   izupe  a ´e  à  no, tapiti   i´i   izupe  a ´e   no , nan  kwaw  ty  kupat  ka´i,  Ihe  aexak neruwai kwei   puku kwei  uzepakwa  pakwar   mehe Xe , moi   we  kwei  zepe   kwei   ihewe  ty!   a´e  Tapiti   i´i   izupe   a ´e  no,   nan  kwaw   zepe  nezewe   heporapo   wer   kwei   nerehe  ty,   a´e  rupi   ezekaiw zo  a ´e   nezewe awer  rehe  nià  no pa,  ne nupà  wi  kwaw  kury  Xe,  i´i   tapiti izupe   a ´e   no.

Upaw kury. (final)

karazaò (grajaù) 27/04/2013

sexta-feira, 26 de abril de 2013

educação indigenas

Educação indígena – O desafio da educação indígena brasileira é um dos temas em discussão entre os participantes da reunião. Trazendo na cabeça penas coloridas e colares pendendo ao redor do pescoço, o indígena José Carlos Batista representa a comunidade indígena Tupinambá Olivença, do sul da Bahia. Ele está em Brasília há pouco mais de um mês como consultor no Ministério da Educação para colaborar com a nova divisão territorial educacional para as nações indígenas.

Até então, ele era professor na Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença, que fica numa aldeia indígena em área rural a 20 km de Ilhéus. José Carlos é um entusiasta dessa política que divide o Brasil em territórios etnoeducacionais. Segundo ele, essa nova divisão territorial facilitará ações de educação escolar específicas para os diferentes povos.

Na escola Olivença, por exemplo, a língua, a cultura, o sagrado e o artesanato do povo tupinambá são integrados ao currículo convencional. “Os tupinambás têm o português como língua materna porque o tupi não é falado mais. Desde 2000, há um trabalho de revitalização da língua tupi, que é uma disciplina na nossa escola”, explica.

Assessoria de Comunicação Social
Educação indígena – O desafio da educação indígena brasileira é um dos temas em discussão entre os participantes da reunião. Trazendo na cabeça penas coloridas e colares pendendo ao redor do pescoço, o indígena José Carlos Batista representa a comunidade indígena Tupinambá Olivença, do sul da Bahia. Ele está em Brasília há pouco mais de um mês como consultor no Ministério da Educação para colaborar com a nova divisão territorial educacional para as nações indígenas.

Até então, ele era professor na Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença, que fica numa aldeia indígena em área rural a 20 km de Ilhéus. José Carlos é um entusiasta dessa política que divide o Brasil em territórios etnoeducacionais. Segundo ele, essa nova divisão territorial facilitará ações de educação escolar específicas para os diferentes povos.

Na escola Olivença, por exemplo, a língua, a cultura, o sagrado e o artesanato do povo tupinambá são integrados ao currículo convencional. “Os tupinambás têm o português como língua materna porque o tupi não é falado mais. Desde 2000, há um trabalho de revitalização da língua tupi, que é uma disciplina na nossa escola”, explica.

Assessoria de Comunicação Social

Rondônia: Manifesto em defesa da vida e dos direitos dos povos indígenas

Inserido por: Administrador em 22/04/2013.
Fonte da notícia: Cimi - Regional Rondônia
O grito dos povos indígenas ecoa mundo afora, mostrando a resistência e força nestes 513 anos de colonização, agora com formas modernas de opressão e outras que já são conhecidas, como a visão dos dominadores de que os povos indígenas são seres inferiores, não produzem, mantêm hábitos primitivos, atrapalhando o “desenvolvimento”.

A iniciativa voltada para o mercado internacional atende a expectativa de poderosas corporações econômicas, como: transnacionais nas áreas da mineração, de petróleo e gás, de monocultivos da soja, da cana de açúcar, da pecuária, exploração madeireira e demais recursos naturais. Também se beneficiam as grandes empresas construtoras, que doam generosas quantias em dinheiro para abastecer os caixas de campanha eleitoral dos partidos políticos, com a certeza de que receberão tudo de volta, em dobro, que divulgam na mídia, a mentalidade de que “o índio atrapalha ao progresso”, negando a existência e riqueza destas culturas milenares.

Segundo os dados do Cimi, em Rondônia habitam mais de 55 povos indígenas, sem mencionar os mais de 15 povos que vivem em situação de isolamento e risco de extinção, com apenas 20 terras demarcadas. A maioria dos povos indígenas de Rondônia questiona à Funai com relação aos limites de seus territórios, pois muitos lugares considerados por eles sagrados (cemitérios, pomares, cachoeiras, antigas malocas, roçados etc.), ficaram fora da demarcação oficial ou estão nas mãos de fazendeiros e outros grupos econômicos.

As terras indígenas do Estado de Rondônia, mesmo algumas estando regularizadas, encontram-se invadidas por alguns dos empreendimentos acima mencionados. Sem uma presença forte do estado, estes territórios se tornam presas fáceis, nas mãos de grupos econômicos e especuladores, pois as ações das instituições responsáveis por desenvolver a fiscalização e a proteção, as tem desenvolvido esporadicamente.

Nos últimos governos, constatou-se a falta de vontade política, para que os programas e projetos que beneficiam as comunidades indígenas sejam efetivamente executados. Tal fato estimula a cobiça de segmentos econômicos e políticos que ambicionam a exploração das terras indígenas e seus recursos ambientais, hídricos e minerais. O desenvolvimentismo proposto pelo governo visa essencialmente fortalecer o poder econômico independentemente dos povos, culturas, pessoas e do meio ambiente. As ações projetadas no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), o agronegócio que avança fortemente no estado de Rondônia, os projetos de emenda constitucionais e projetos de leis que legalizam a invasão dos territórios indígenas por grandes corporações, como é o caso do Complexo Hidrelétrico do Madeira, da PEC 215, o PL 1610, Portaria 303/2012 da AGU e outros tantos projetos que decretam a invasão dos territórios indígenas e os constantes preconceitos e discriminação destes povos.

O extermínio dos povos indígenas continua através do confinamento de povos e comunidades em terras insuficientes; da morosidade do governo na condução dos procedimentos de demarcação das terras, do descaso nas áreas de saúde e educação; da omissão do poder público diante das agressões cotidianas, da invasão de terras por madeireiros, grileiros, fazendeiros, das violências sistemáticas praticadas contra indígenas. Estas ameaças contra a vida desses povos não são, portanto, menores do que foram em outros tempos de nossa história.

Acreditando na proposta do Bem Viver dos povos indígenas, que apresenta um paradigma civilizatório de respeito e harmonia entre ser humano e a mãe terra, possibilitando uma nova compreensão de mundo, que pode salvar a vida no planeta e garantir as gerações futuras, a possibilidade de “outro mundo possível”. A terra é sagrada para os povos indígenas, “tudo o que se fizer para a terra, será feito para os filhos da terra”.

Diante de tal situação a igreja e o Conselho Indigenista Missionário, mantendo sua força profética vêm a público denunciar esta situação de negação e descumprimento da Constituição Federal, em relação aos direitos dos povos indígenas. Solidariza-se na defesa destes povos, que resistem a 513 anos, mantendo suas culturas, línguas e cosmovisão.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ministro da Justiça assina portaria declaratória de três terras indígenas

Um ato no Ministério da Justiça marcou, na última sexta-feira, 19, as comemorações do Dia do Índio, em Brasília. Na cerimônia foram assinadas, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, as portarias declaratórias de três terras indígenas: Guanabara, do povo Kokama, no município de Benjamin Constant/AM, com 15.600 ha; Tremembé de Queimadas, do povo Tremembé, no município de Acaraú/CE, com 767 ha; e Cué Cué/Marabitanas, dos povos Baré, Warekena, Baniwa, Desano, Tukano, Kiripako, Tariana, Pira-Tapuya e Tuyuka, no município de São Gabriel da Cachoeira/AM, com 808.645 ha.

No mesmo evento, foi assinada a Portaria Interministerial nº 1.701/2013, dos Ministérios da Justiça e do Meio Ambiente, para instalação do Comitê Gestor da PNGATI (Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas), cuja secretaria executiva será exercida pela Funai. Ao todo, oito integrantes da administração pública e outros oito das organizações indígenas deverão integrar o Comitê. A previsão é de que os trabalhos tenham início em maio deste ano.

A presidenta da Funai, Marta Maria Azevedo realizou a entrega simbólica da publicação “O Brasil Indígena”, lançada em parceria com o IBGE, e assinou, com o Ministério do Desenvolvimento Social, um Acordo de Cooperação que garante o acesso de famílias indígenas a recursos de fomento para atividades produtivas, assim como para execução, monitoramento e qualificação dos serviços de assistência técnica no âmbito do Plano Brasil sem Miséria. O benefício já foi autorizado a três mil famílias, sendo 1,5 mil no Mato Grosso e 1,5 no Rio Grande do Sul.

Foi anunciada, ainda, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a alocação de R$ 4 milhões destinados ao financiamento de até 10 Planos de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas. Segundo a ministra, a intenção é atender, prioritariamente, áreas em conflito e que necessitem de ações imediatas para assegurar a sustentabilidade dos povos.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, enviou um vídeo com o anúncio das ações Minc para o registro e salvaguarda do patrimônio cultural indígena, o registro da diversidade linguística dos povos indígenas e a expansão da rede de Pontos de Cultural Indígena. A ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, ressaltou a importância da diversidade cultural representada pelos povos indígenas e destacou o papel do governo federal em defesa dos índios, citando a atuação da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e o constante acompanhamento de lideranças ameaçadas por parte do Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos.

O cacique Damião Paridzané, do povo Xavante, destacou a importância de o governo federal trabalhar de forma conjunta aos povos e comunidades indígenas, como ocorreu com a desintrusão da TI Marãiwatsédé/MT. Falou ainda da discordância dos povos indígenas com a PEC 215/00 e reforçou a necessidade de demarcar as terras para garantir os direitos e a vida dos povos indígenas. O cacique Kayapó Raoni Metuktire defendeu o fortalecimento da Funai e a proteção às terras indígenas. “No Congresso Nacional existem parlamentares que querem acabar com a Funai. Estão querendo acabar com as nossas terras. Estão querendo lotear, mexer com a mineração. Isso que não concordo”, declarou Raoni.

Também participaram da cerimônia em comemoração ao Dia do Índio, o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza; a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg; o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Arnoldo de Campos; e a secretária executiva adjunta do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Cláudia Regina Bonalume.


Publicação IBGE/Funai

A Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançaram, nesta quinta-feira (18/4), em Brasília, a publicação “O Brasil Indígena”. O folder traz dados demográficos da população indígena sistematizados pelo Censo IBGE/2010 e será distribuído para instituições do governo e da sociedade civil que trabalham com a questão indígena.

É a primeira vez que o Censo Demográfico pesquisa a situação de cada povo, etnia e língua falada. Desde 1991, o Instituto coleta dados sobre a população indígena brasileira, mas somente em 2010 passou a investigar a filiação étnica e linguística, além de especificar se o domicílio era dentro ou fora de terra indígena. Em 2010, 896 mil pessoas se autodeclararam indígenas, das quais 517 mil moravam em terras indígenas oficialmente reconhecidas. Foram registradas 305 etnias diferentes.

O material é resultado de uma parceria iniciada em 2006 entre os dois órgãos, com o objetivo de aprimorar a coleta de dados sobre essas populações. A Funai passou a disponibilizar informações geográficas para que o IBGE pudesse incluir as terras indígenas nas pesquisas populacionais. Segundo Marta Maria Azevedo, presidenta da Funai, o material contribuirá para a formulação das políticas públicas.  “O Brasil é o segundo país do mundo em sociodiversidade nativa, uma país multiétnico. A publicação reconhece e torna púbica essa diversidade e traz uma qualidade de informações para que o Brasil possa aprimorar sua política indigenista”, avalia.

A metodologia para a captação das informações foi a auto-identificação. Seguindo a mesma metodologia de captação, o Censo Demográfico 2010 introduziu no Questionário Básico o quesito cor ou raça, abrangendo toda população, além da investigação da etnia e da língua falada, para aqueles que se declararam indígenas e, ainda, para os residentes em terras indígenas que não se declararam, mas se consideravam indígenas.


Arte Karajá

A mostra “Arte Karajá – Iny Bededyynana”, realizada em parceria com a Secretaria de Cultura do Distrito Federal – GDF foi inaugurada na última quinta-feira, 18, no Memorial dos Povos Indígenas em Brasília. Um dos destaques é a arte figurativa em cerâmica produzida pelas mulheres da aldeia Hãwalò (Santa Isabel do Morro), a famosa ritxoko, que foi tombada pelo Iphan como patrimônio cultural do Brasil em 2012. Trabalhos em cestaria, com entalhes em madeira e cabaças também estão expostos.

No local há exibição do filme curta-metragem Ritxoko, que apresenta as artistas-artesãs Karajá de Hãwalò mostrando seu trabalho e falando sobre a sua arte. O povo Karajá é originário da bacia do rio Araguaia, entre os estados de Tocantins, Pará, Mato Grosso e Goiás.

A mostra pode ser visitada de terça a sexta, das 9 às 17h; sábados, domingos e feriados, das 10 às 17h, no Memorial dos Povos Indígenas, Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, Brasília – DF.


Dia do Índio 2013

Lotado, Museu do Índio em data comemorativa do Dia do Índio.
Público prestigia celebração da data no Museu do Índio, em Botafogo. Lotado desde cedo, o Museu do Índio, oferece eventos gratuitos para marcar a data.
Este ano, o MI preparou para celebrar o dia 19 de abril, uma série de atividades comemorativas que vão, desde a exibição de filmes sobre a cultura indígena, até apresentações, ao ar livre, dos cantos e danças Fulni-ô(PE).
Na Mostra de Filmes de Arte Indígena, serão exibidas, ao longo do dia, duas produções: “Ritxoko, arte cerâmica dos Iny – karajá da Ilha do Bananal, Tocantins” e “Tuhti, arte de tecer dos Tikmũ’ũn – Maxakali de Minas Gerais”.
O visitante, também, poderá conhecer detalhes sobre os povos de várias etnias por meio do Portal de Línguas e Culturas Indígenas do MI. Em instalações distribuídas pelos jardins do museu e com layout reformulado, o portal estará disponibilizando informações coletadas por pesquisadores indígenas em suas próprias aldeias.
Além disso, o Museu do Índio vai aproveitar o evento para lançar o selo comemorativo dos 60 anos da instituição.
E quem visitar o MI, neste dia , vai receber de brinde os catálogos “Iny: Bero Manhadu – Povo do Rio – Os karajá da Ilha do Bananal” e “Mbya: Tape Porá – Impressões e Movimento – os Guarani Mbya no Rio de Janeiro”.
Toda a programação do dia 19/04(sexta-feira) vai acontecer das 9h às 17h30min com entrada franca.
Vale lembrar que, durante o mês de abril, o Museu do Índio está oferecendo ao público uma série especial de atividades gratuitas.

Confira a programação:

Dia do Índio 19 de abril (sexta-feira)
- Mostra de filmes de arte indígena;
- Lançamento do selo comemorativo Museu do Índio 60 Anos;
- Distribuição de catálogos Guarani e Karajá;
- Apresentação cultural dos Fulni-ô, da Aldeia Águas Belas (PE).
A apresentação cultural dos Fulni-ô vai até o dia 28 de abril, às 10h e 15 horas.
No feriado, dia 23 (terça-feira), somente às 15 horas.
No dia 27 (sábado), às 16 horas.
No dia 28 (domingo), às 14h e 16 horas.

terça-feira, 9 de abril de 2013

05 de abril de 2013

Instalação do Comitê Regional Minas Gerais e Espírito Santo

Foi instalado em Governador Valadares o COMITÊ REGIONAL DA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI, envolvendo representantes de todos os povos indígenas de Minas Gerais e Espírito Santo. O comitê inaugura um novo modelo de gestão participativa, garantindo a inserção ativa das comunidades no processo de formulação, planejamento e execução das políticas indigenistas. A presença da atual chefe do DISEI, Elisabeth Stehling, consagra a abertura do diálogo entre a Funai e o órgão responsável pela saúde em comunidades indígenas, somando esforços para melhorar a qualidade de vida destes povos.

Cacique Anália, do povo Tuxá de Pirapora/MG, expressou sua expectativa com relação ao comitê: “Vejo um futuro muito importante para o nosso povo. Esse comitê é uma forma da Funai e comunidades indígenas andarem juntas.”

O Comitê Regional de Minas Gerais e Espírito Santo é composto de 30 membros, de forma paritária entre servidores federais e lideranças indígenas.

Segundo o Coordenador Regional da Funai, Thiago Fiorott, o clima de parceria entre indígenas e servidores propicia uma melhor compreensão das prioridades e necessidades dos indígenas, otimizando a aplicação dos recursos orçamentários limitados, diante das grandes demandas que apresentam os povos indígenas de Minas Gerais e Espírito Santo. A coordenação regional passa a trabalhar a partir de agora, não apenas “para” a comunidade, mas “junto” aos povos indígenas, por meio deste fórum de participação cidadã na implementação da política indigenista regional.

O evento foi realizado na Pousada Vale Silvestre, Pico da Ibituruna, Município de Governador Valadares/MG entre os dias 26 e 27/03/2013.

Inscrições para o Curso Pré-Vestibular do Programa Maranhão Profissional vão até esta quinta-feira, 21


A Universidade Virtual do Maranhão (UNIVIMA), órgão ligado à Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTEC), disponibilizou mais de 15 mil vagas na última semana para cursos do Programa Maranhão Profissional, tanto para o Curso Pré-Vestibular, preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, quanto para cursos técnicos de qualificação profissional.
Os interessados devem fazer sua inscrição no site da SECTEC, no endereço www.sectec.ma.gov.br, até esta quinta-feira, dia 21 de março. Ao todo são 7.620 vagas para o curso preparatório para o vestibular, com ênfase no ENEM, com turmas pela manhã e pela noite, e 7.620 vagas para os cursos de qualificação profissional de Auxiliar Administrativo e Auxiliar de Contabilidade com turmas à tarde, somando 15.240 vagas.
As aulas do Curso Pré-Vestibular vão de 25 de março a 09 de outubro, já as dos cursos de qualificação profissional acontecerão entre os dias 25 de março e 05 de junho de 2013, com carga horária total de 160 horas sendo, 100 horas de aulas presenciais mediadas por tecnologia e 60 horas de estudos dirigidos para cada curso, ambas oferecidas em 74 municípios do estado. Os candidatos inscritos passarão por critérios de avaliação como renda familiar, estar fora do mercado de trabalho e ser egresso de escolas públicas.
O Maranhão Profissional - Curso Pré-Vestibular constitui-se de um reforço escolar com aulas presenciais mediadas por videoconferência, a mesma tecnologia de todos os cursos da UNIVIMA,  e tem como objetivo  preparar os alunos do Ensino Médio que prestarão vestibular, em especial as provas do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM. Os cursos de qualificação profissional e o preparatório para o ENEM contam com a parceria da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC)

quarta-feira, 3 de abril de 2013

26 de março de 2013

Nota do Museu do Índio de esclarecimento à sociedade brasileira

A respeito da ocupação das instalações do Museu do Índio/Funai sábado passado, no dia 23 de março, e da manifestação realizada, três dias depois, em frente à instituição, localizada no bairro de Botafogo-RJ, por um grupo dissidente da "Aldeia Maracanã".
  • A convocatória para ocupação da sede do Museu do Índio foi feita abertamente, por meio das redes sociais, o que causou o ingresso e permanência no espaço da instituição de pessoas não identificadas.
  • Em defesa do patrimônio público, a Direção do Museu do Índio, juntamente com a Presidência da Funai, acionou a Polícia Federal, a Polícia Militar, o Ministério da Justiça, assim como a Procuradoria Federal Especializada da Funai, o que resultou na desocupação do prédio às sete horas da manhã de domingo, dia 24/03, por determinação judicial.
  • O mesmo grupo convocou também para a terça-feira, 26/03, uma manifestação nos jardins do Museu do Índio. Apesar de o grupo saber que a instituição estava temporariamente fechada para a realização de inventário patrimonial - providência administrativa obrigatória em face do ocorrido no final de semana -, a manifestação foi mantida e aconteceu na rua em frente à instituição.
  • Durante a manifestação, a partir das 15h30min, os índios Fulni-ô, funcionários do Museu, passaram a ser agredidos verbalmente.
  • Causa-nos espécie que o maior acervo etnológico do Brasil, fundamental para os procedimentos de regulamentação e demarcação das Terras Indígenas, tenha ficado fora do controle do Estado pelo período de 14 horas, apesar de todos os esforços feitos pela Direção do Museu e da Presidência da Funai.
  • É inaceitável a ocorrência de ocupações desta natureza em espaços museológicos, colocando em risco o seu acervo, a integridade física de seus funcionários e os visitantes em qualquer lugar do mundo.
O Museu do Índio repudia as agressões feitas aos Fulni-ô e aos funcionários da instituição, assim como a ameaça ao patrimônio dos povos indígenas, sob a guarda da Funai, que é sobretudo de interesse de toda a humanidade. A Direção entende que a responsabilidade pela segurança do patrimônio etnográfico e documental do Museu é de responsabilidade de todo o Estado brasileiro, além de ser de valor inestimável para os povos indígenas.
Museu do Índio - Funai
26/03/2013