sexta-feira, 26 de abril de 2013

Educação indígena – O desafio da educação indígena brasileira é um dos temas em discussão entre os participantes da reunião. Trazendo na cabeça penas coloridas e colares pendendo ao redor do pescoço, o indígena José Carlos Batista representa a comunidade indígena Tupinambá Olivença, do sul da Bahia. Ele está em Brasília há pouco mais de um mês como consultor no Ministério da Educação para colaborar com a nova divisão territorial educacional para as nações indígenas.

Até então, ele era professor na Escola Estadual Indígena Tupinambá de Olivença, que fica numa aldeia indígena em área rural a 20 km de Ilhéus. José Carlos é um entusiasta dessa política que divide o Brasil em territórios etnoeducacionais. Segundo ele, essa nova divisão territorial facilitará ações de educação escolar específicas para os diferentes povos.

Na escola Olivença, por exemplo, a língua, a cultura, o sagrado e o artesanato do povo tupinambá são integrados ao currículo convencional. “Os tupinambás têm o português como língua materna porque o tupi não é falado mais. Desde 2000, há um trabalho de revitalização da língua tupi, que é uma disciplina na nossa escola”, explica.

Assessoria de Comunicação Social

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